terça-feira, 8 de março de 2011

BH-Domingo, Segunda-Feira(Com Bruna Surfistinha)

Como na maioria das cidades do Brasil, aqui está chovendo, com algumas pausas.
Chegamos no domingo 19h30 e jogamos buraco com as tias do meu noivo, nada menos que cinco partidas (nunca quis tanto dormir!).
Segunda-feira de mais chuva, quando deu uma trégua fomos andar, mercado central; fechado, museu; fechado, espiada no clube do cruzeiro, shopping Cidade o menor de BH com seis andares! Sim, é o menor mesmo!, casa das tias.
Durante a noite, voltamos ao shopping, escutamos boas músicas ao vivo e fomos assistir Bruna Surfistinha.


Sobre o filme: Não sou cineasta, admiro filmes, possuindo apenas parâmetros de comparação entre eles, sem conhecimento sobre técnicas, portanto não falarei sobre a produção, fotografia ou demais.
Fiquei apenas absmada com o tema do filme e a maneira como foi desenvolvido.
Um típico filme de elaboração brasileira que desperta a curiosidade de mais brasileiros, porém esse não cumpriu minhas expectativas e não supriu a minha curiosidade.
Entrei na sala de cinema, sendo sincera, sem esperar muito, afinal já tive curiosidade de ler trechos do livro que inspirou o filme e não se tratava de nada mais que prostituição explícita.
Realmente as pessoas tem curiosidade de saber como é uma vida em meio a vulgaridade e a necessidade e quais os sentimentos em relação a isso.
O filme mostra superficialmente os sentimentos e a moral.
Trata a prostituição como uma escolha a qual todos temos direito, drogas como algo de nítida e óbvia destruição e muito sexo para contentar as ncessidades banais de um público que sacia sua curiosidade ao ver cenas que chegam a criar asco.
Em minha opnião um filme repleto de vazios, que mostra uma garota vazia, que diz não se envergonhar do que fez e ao mesmo tempo não ter coragem de falar com seus pais até os dias de hoje (o que em minha percepção demonstra uma forte dose de culpa).
Todo seu sucesso começou com seu blog, realmente um diferencial, se produto era seu corpo, uma grande jogada de marketing e lá estava ela famosa e ainda assim, prostituta e sem compostura.
Não condeno a falta de opção, as prostitutas ou cafetinas, cada um sabe o que fazer com sua vida, condeno um tema que poderia abrir uma discussão sobre ética e moral, que poderia abrir sentimentos do público para a tela tratar a prostituição de uma maneira vazia, as drogas como a causa da dor e não a pessoa como a causa das mesmas.
Mas recomendo o filme apenas para que tirem suas próprias conclusões.



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