sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PACIÊNCIA!





Pelo Priberam: esperança : contar com/armar emboscada ou espera a.
Desesperada: Fazer perder a esperança a/Fazer perder a paciência a.


Possibilidade, esperança, resposta negativa, desespero...
Possibilidade, esperança, resposta negativa, desespero...
Possibilidade, esperança, resposta negativa, desespero... 
Possibilidade, esperança...

Essa é a rotina dos recém formados a espera da tão exigida experiência de mercado.
Pelo caminho ainda encontram batalhões fortemente treinados para uma guerra psicológica dizendo, não vá, é muito longe, é muito frio, é muito movimento, monte seu negócio, você é muito jovem, você não vai conseguir, não, melhor não, não recomendo, não trabalhe para ninguém, não case, não trabalhe por conta própria, já disse não, por que? Oras, porque não!
Então os sentimentos são ciclicos, da esperança a depressão, da possibilidade ao fracasso.
Este é o mercado de trabalho cada vez mais exigente, cada vez mais se negando a abrir portas a novas pessoas, contrapondo-se a disseminação de cursos sem qualidade aprovados por um orgão cada dia menos criterioso.
Então o que era garantia de um bom investimento, o selo do MEC, passa agora a ser um selo burocrático e burro, em mais um episódio brasileiro de microcapacidade intelectual.
Atualmente existem cursos consideráveis à distância, porém a insanidade vai tão além a ponto de iniciarem cursos superiores de educação física a distância! Objetivo do curso: Inserir pessoal não capacitado para concorrer com os altamente capacitados no mercado de trabalho.
Indicação de curso: Para aqueles que desejam aprimorar o conhecimento do corpo humano sem exercitá-lo, recomendável também a obesos e pessoas com problemas cardiovasculares.
Mercado de trabalho: Dar aulas interativas ao jardim de infância.
É o fim!
Acredita-se que o aluno faça a faculdade valer a pena, mas neste ritmo, logo serão encontrados profissionais formados em medicina em cursos a distância.
Acredito que existam bons cursos a distância, não duvido na qualidade de algumas faculdades que oferecem esse tipo de curso, o que ocorre é uma banalização em larga escala do estudo, devido a essas facilidades de ter uma formação que não necessariamente signifique que você tenha obtido bons resultados na prática desta.
Então pessoas qualificadas competem de igual para igual com as não qualificadas e ambas não competem com aqueles sem nenhuma formação, mas com experiência profissional.
Então, além do fato de estudar pelo prazer de se aprofundar num assunto de interesse, para que? Quando o mercado não aceita pessoas formadas por não terem experiência, de que vale a experiência em sala de aula?
Propostas aparecem, principalmente quando se procura, mas quantas delas se finalizam? Quem se dispõe a pagar por seu conhecimento e quanto ele vale?
Nesse ciclo de palavras, guerra psicológica, sentimentos, é preciso manter-se em pé, procurar oportunidades, ter esperança e alguma sorte.


Possibilidade, esperança, resposta negativa, desespero...
Possibilidade, esperança, resposta negativa, desespero...
Possibilidade, esperança, resposta negativa, desespero... 
Possibilidade, esperança...






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