quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mediterrâneo


Render-se a magia dos países banhados pelo Mar do Mediterrâneo é como entrar na “surrealidade” do azul de Salvador Dalí, caminhar sobre as notas mais sonoras de Vivaldi e render-se a uma cozinha tradicional, saudável e, realizada por mãos tão delicadas quanto as de Haifa Wehbe.
Toda tradição deste local, formada por tantos anos de existência é tomada por um sopro de jovialidade principalmente quando se fala sobre o frescor de sua gastronomia.
Seus climas definidos e marcantes trazem consigo alimentos de cada estação os quais são recebidos de maneira respeitosa por quem os prepara seja na Espanha, seja no Líbano, há sempre a preocupação do melhor aproveitamento das qualidades e nutrientes dos alimentos que torna a região tão conhecida pelo frescor assim como pela harmonia destes pratos. Ao citar harmonia em mediterrâneo vê-se automaticamente a cena da família italiana sentada a mesa com seus pratos coloridos, pães, azeite e vinho e, todas essas cores, esses sentidos aguçados levados a mesa de um almoço em família que mostram ao mundo que o saudável e o simples são essenciais, e mais, são os reais prazeres da vida, os prazeres da mesa.
Desses sabores os quais é impossível falar sem um certo romantismo como o azeite que torna os pratos mais leves e mais saborosos, que enchem de vida aquele pão insosso e que todos já ouviram falar sobre as mágicas propriedades para o corpo como diminuir o colesterol nocivo ao corpo, ser antioxidante e favorecer a estética regam os dias deste local.
O vinho que também possui antioxidantes, uma história que vem de 5.000 a.c. já foi conhecido como o liquido mais potável existente está no mediterrâneo não somente nas mesas mas na tradição de seu cultivo, com vinhedos familiares, reconhecidos e cobiçados pelo mundo.
Frutas secas, que come-se no Brasil geralmente do natal, na dieta mediterrânea é muito comum, tâmaras são vistas no Líbano com a mesma freqüência que vê-se palmeiras e coqueiros pelas praias.
Gonçalves Dias, se lá tivesse nascido faria versos aos tomates que possuem o vermelho mais inesquecível, o maduro que torna o adocicado mais marcante, então ele diria que os tomates que aqui maturam, não maturam como lá.
Países de dar água na boca, mas para quem quer provar um pouco dessas maravilhas sem precisar percorres tantos quilômetros seguem abaixo sugestões de receitas para que você possa sentir todo mediterrâneo em seu paladar e conhecer a alma desses países.
           

Entrada

Salada de Erva Doce (Cozinha Marroquina)

Ingredientes:

1 ½ Xícara de erva doce cortada em fatias bem finas;
1 Colher de chá de sementes de mostarda;
Pimenta preta a gosto;
Suco de meio limão siciliano;
Sal a gosto;
1 Colher de chá de azeite de oliva extra-virgem

Modo de preparo:

Tempere a erva doce com os demais ingredientes e sirva em seguida.

Prato Principal

Paella Valenciana (Cozinha Espanhola)

Ingredientes:

200g De frango cortados a passarinho;
200g De coelho seguindo o corte do frango;
Sal a gosto;
Pimenta do reino a gosto;
½  Xícara de chá de azeite;
3 Xícaras de vagem em rodelas médias;
2 ½ Xícaras de chá de favas verdes descascadas e pré-cozidas;
2 Dentes de alho bem picado;
Páprica doce a gosto;
1 Xícara de chá tomate maduro bem picado;
Açafrão em ramas a gosto;
4 ½ Xícaras de água;
2 Xícaras de arroz para paella;
1 Ramo de alecrim fresco;
½ Limão siciliano cortado em meias luas finas.

Modo de preparo:

  1. Tempere as carnes com sal e pimenta do reino por 30 minutos   
  2. Doure bem as carnes em pouco óleo e reserve
  3. Cozinhe rapidamente em água fervente e sal as vagens e as favas, reserve.
  4. Em uma paellera junte o alho, as carnes, os tomates e o arroz respectivamente.
  5. Junte os outros temperos e a água
  6. Quando começar a secar junte as vagens e as favas pré-preparadas
  7. Estará pronta quando o fundo começar a adquirir coloração dourada
  8. Finalize e decore com o limão cortado em meias luas
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 Sobremesa

Baklava (Cozinha Grega)



Ingredientes:

1 ½ Xícara de amêndoas descascadas;
1 ½ Xícara de nozes;
1 Xícara de pistache descascado;
3/4 Xícara de açúcar mascavo;
1 Colher de chá de canela em pó;
½ colher de chá de macis;
¾  Xícara de manteiga;
8 Folhas de massa phyllo.

Para a calda

¾ Xícara de água;
¾ Xícara de açúcar refinado;
½ Xícara de mel;
2 Colheres de sopa de limão;
1 Colher de sopa rasa de água de flor de laranjeira.

Modo de preparo:

Para o recheio:

  1. Processar as amêndoas, o pistache, as nozes, o açúcar mascavo, a canela e o macis em um processador ou, liquidificador, se precisar adicione um pouco de água para dar liga e reserve

Para a calda:

Junte todos os ingredientes e leve ao fogo médio, provocando uma fervura baixa, estará pronto quando adquirir consistência menos densa que mel.

Montagem:

  1. Em um recipiente próprio para forno disponha pelo menos três massas phyllo pincelando manteiga derretida em cada uma delas, sobreponha o recheio e cubra com cinco folhas de massa phyllo também pinceladas individualmente com manteiga derretida.
  2. Corte no formato que preferir antes de levar ao forno, pois a massa se torna quebradiça após assada.
  3. Asse a 130 º C até dourar bem.
  4. Depois de pronta coloque a calda sobre o doce.
  5. Sirva frio.


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